A Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara Municipal do Rio, sob a presidência do vereador Professor Celio Lupparelli, promoveu audiências públicas, que aconteceram nos ultimos dias no Plenário da Casa, de forma híbrida e com transmissão ao vivo pela Rio TV Câmara, no Youtube.
Nessa semana, ocorreu uma série de Audiências Públicas com o objetivo de acompanhar e entender o orçamento de 2024, de diversas Secretarias da Prefeitura do Rio. Participaram dos debates a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva), a Companhia Municipal de Limpeza Urbana – COMLURB, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima (SMAC) e a Secretaria Municipal de Educação.
Investimentos de R$ 640,5 milhões e um orçamento de R$ 3,77 bilhões, essa é a previsão da Seconserva. A quantia será utilizada em espaços públicos, manutenção do sistema de drenagem, além do projeto Asfalto Liso.
Para a limpeza urbana, manejo da arborização e destinação sustentável de resíduos, a COMLURB planeja o investimento de R$ 2,63 bilhões no próximo ano.
A redução de 47% do orçamento, marcou a audiência da Secretaria de Transportes. O valor projetado para o ano que vem é de R$ 1,45 bilhão. A justificativa é por conta da finalização da maior parte da compra de articulados do BRT. A nova bilhetagem do transporte carioca, a inauguração da Transbrasil e a melhoria dos ônibus que circulam na cidade ganharam destaque dos vereadores.
A onda de calor que o país enfrenta movimentou a Audiência da Secretaria de Meio Ambiente e Clima. Com o investimento de R$ 160,6 milhões em 2024, a pasta deve priorizar a conservação dos recursos hídricos e o reflorestamento principalmente nas Zonas Norte e na Zona Oeste.
Já a Secretaria Municipal de Educação prevê um orçamento de R$ 9,4 bilhões para 2024, o mais alto orçamento entre as Secretarias. A renovação de unidades escolares e creches têm um valor aproximado de R$ 487 milhões.
Mas, ainda é motivo de preocupação o processo de climatização das escolas, que permanecem com problemas elétricos, como no funcionamento de ares-condicionados e com a falta de aparelhos elétricos. O secretário explicou que a sala só é considerada climatizada se o aparelho estiver em pleno funcionamento.
“Vamos continuar acompanhando o orçamento e na luta por melhorias e avanços para a nossa Cidade, principalmente pelos que mais precisam.” Disse Lupparelli.