Audiência Pública na Câmara do Rio destaca demandas por melhorias no ensino de jovens e adultos

A Comissão de Educação, que o vereador Prof. Célio LUPPARELLI faz parte, recebe demandas por melhorias no ensino de jovens e adultos em audiência pública na Câmara do Rio.

A Comissão Permanente de Educação da Câmara do Rio recebeu profissionais de ensino e representantes do Poder Executivo em audiência pública promovida no plenário do parlamento nesta terça-feira 30 de abril.

Cidadãos e servidores cobraram por melhorias no Programa de Educação de Jovens e Adultos (PEJA), como maior oferta de polos pela cidade, divulgação ampliada do programa, além de políticas de acesso e permanência dos estudantes.

Um dos participantes, Enio Serra, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ressaltou a queda na quantidade de escolas na capital fluminense que ofertam o ensino para jovens e adultos. Segundo ele, o número caiu de 147 unidades em 2022 para 143 em 2023. “Por mais que o número seja relativamente pouco, pensando na demanda que temos, esses fechamentos sequer deveriam acontecer”. Para o educador, o fechamento tem reflexos não apenas na aprendizagem, como também tira a garantia de outras seguranças, como a própria alimentação, que muitos estudantes só conseguem acessar durante o período letivo.

Representando a SME, o subsecretário executivo Antoine Azevedo afirmou que não houve fechamento de turmas durante a gestão, mas uma otimização com a fusão de algumas delas, como forma de torná-las menos esvaziadas. “O desafio é manter e atrair os alunos, e estamos focados nisso. Onde há demanda, vamos atender”, declarou. Azevedo apontou que a secretaria tem se esforçado na busca ativa como forma de entender as demandas dos estudantes, além de apostar na maior divulgação do programa, como por meio de parcerias com entidades públicas.

A defensora pública Samantha Monteiro ressaltou a necessidade de maior transparência do Poder Executivo em relação às mudanças na comunidade escolar, ouvindo as demandas apresentadas. “A SME precisa normatizar essa questão, mostrando como é feita a reestruturação das escolas, trazendo alternativas e um estudo de impacto, além de fazer escutar a demanda da população

O descontentamento também foi um tópico muito mencionado. De acordo com Katia Regina Chagas, representante do Fórum EJA, “é preciso entender o aluno que está ali e as suas demandas. Precisamos dar o lugar que o estudante merece, respeitando que o programa é uma modalidade de ensino”. A professora de história Kátia Carvalho também defendeu a importância dessa abordagem: “Educar é motivar. Se você não tem motivação para este lado, ele vai abandonar”.

Meu mandato continuará a receber, acolher e encaminhar as demandas recebidas da Educação Carioca.

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