No dia 15 de agosto, tivemos a honra de homenagear os capoeiristas da nossa cidade. Foram entregues a 27 representantes, dessa cultura afro-brasileira patrimônio cultural imaterial brasileiro.
Prof. Celio Lupparelli abriu o seu discurso enfatizando a importância da cultura.
“A cultura representa o patrimônio social de um povo, sendo a soma de padrões dos comportamentos humanos e que envolve conhecimentos, experiências, atitudes, valores, crenças, religião, língua, hierarquia e noção de tempo. É um encontro cultural transmitido entre gerações.”
Em 2014, foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial da humanidade pela UNESCO. A capoeira é celebrada no dia 03 de agosto. Assim, a tradição passou a ser vista como uma filosofia de mundo, buscando manter o respeito entre comunidade, promover integração social e salvaguardar a memória de resistência do povo vindo da África.
Desenvolvida no século XVI, durante a época da escravidão no Brasil, é simbolizada por uma ave, e tem em sua origem do nome: Ka´a – “mata”, püer – “que foi”, alusão às áreas de mata rasa do interior do Brasil, onde existia a agricultura indígena.
Até 1930, a capoeira era proibida no Brasil, vista como forma de luta e resistência dos 3 e 5 milhões de escravos africanos que foram trazidos para trabalhar à força, principalmente na agricultura, mineração ou com serviços domésticos.
Ganhou status quando Manoel dos Reis Machado, conhecido como mestre Bimba, fez uma apresentação ao Presidente Getúlio Vargas. Foi aí que ganhou seu título de professor de educação física.
A Capoeira é uma expressão cultural brasileira, uma prática que une esporte e arte, integrando a luta, a dança e a música, parte da identidade da cultura popular brasileira. Constrói relações de sociabilidade e familiaridade entre mestres e discípulos, sendo difundida de modo oral e gestual nas ruas e academias.